como tudo o que é bom, acaba. E assim se passaram uns ricos e soalheiros dias na Bahia. O Morro de São Paulo é sem dúvida um sitio a visitar. Pela simplicidade das gentes, pela boa comida (oh desgraça!), pelo dolce fare niente que nos propicia. Souberam pela vida os constantes 30 graus e os banhos de mar, e para mim, sem férias desde Agosto passado, foram uma lufada de ar fresco! A pequena lontra que vive em mim agradeceu este lambuzar de tapioca com nutella e banana, ou com leite condensado e coco, o açaí aos montes e o bandulho entupido de moquecas e bobós. Por mim vivia a isto e agua de coco por muito tempo. Mas também sei que mais do que 10 dias longe da minha cabana me dão urticaria. E para aliviar nada como chegar a Lisboa de chinelo e manga caveada, como quem chega do Brazil, típico, e alombar com uma valente porrada de água. Literalmente. A distância entre as chegadas e o meu lugar cativo no aeroporto foi a suficiente para chegar ao carro com a roupa e o o cabelo ensopados e o nariz já a pingar a água que, não ensopada, já escorria pela cabeça abaixo. Bonito. Quem é que tinha pedido chuva?! Agora chorem-se.
Posto isto. Estou de volta. Constipada, como se quer. E não, eu não fui ao Pingo Doce no 1º da Maio, porque estaria ocupadíssima a descansar os ossos no Brazil e a lambuzar-me com qualquer coisa que contribua para o arredondamento da forma, e porque ajuntamentos também não são comigo. Vá 50% é uma excelente promoção, mas daí ao que as pessoas se prestaram por 50€, como diria uma amiga minha, antes-deus-nosso-senhor-nos-levasse!
Ju*
2 comentários:
Saudadinhas né?? Bruxo!! Compreende-se :))
Bjs, mãe
Também não me importava, porque a minha ausência de férias estende-se à mais tempo... Mas não! Não fui ao pingo doce ;)
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