terça-feira, 4 de outubro de 2011

O admirável mundo.. da Tupperware!



Ontem mobilizei a módica quantia de 3 caixotes [de tamanho é peso considerável] do armazém para a minha [nova] casa. Felizmente o marido já está presente, e de mãos na massa, caso contrário a minha lordose ia resultar em hérnia discal em menos de nada... Ora, nestes 3 caixotes, mais uma meia dúzia de sacos de asas não menos volumosos, vinham toda uma colecção notável de caixas e caixinhas dessa bela seita que é a Tupperware. Ou praga, ou epidemia, ou qualquer outra coisa que se proague por contágio. Desde miúda que co-habito com uma bela catrafada deles, muitos dos quais sem nunca saber para o que servem, que cor têm no fundo ou que tampa lhes pertence, isto porque provavelmente nunca saíram do armário para ver a luz do dia. E hoje, a senhora minha mãe, faz questão que nenhum me falte. Mas, como não podia deixar de ser, tudo que a minha progenitora faz é para fazer em grande! Seja, a exagerar até onde o espaço permitir [mais espaço houvesse no armazém, mais uma caixinha lá se teria encafuado!] Posto isto, ontem, meter o Rossio na Bestesga parecia fácil comparativamente à quantidade de Tupperwares que eu tenho para [habilmente] enfiar em dois armários! Vou seguir o exemplo da minha irmã [porque não só o erro foi cometido uma segunda vez, depois dela, como se houvesse uma terceira filha, tudo seria exactamente igual] e, para castigo, é ela que os vai arrumar todos [à excepção dos que eu, de surra, vou "devolvendo" ao armazém ou escondendo entre os dela] nos dois armários que eu disponibilizo para o efeito... Isto para arrumar de vez também à eterna discussão de que a filosofia do "isto faz falta, se não fizer, é porque dá jeito, se não der, um dia pode vir a dar!" para mim não serve, tal como fazer valer a minha crença de que as pessoas poderão ser igualmente felizes, na cozinha e em toda uma vida a dois, sem 357 Tupperwares.


Ju*

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