Pois gostamos, todos. A escola é um miminho, pequenina que é o que se quer, a educadora um doce e com vasta experiência, que também era o que se queria e as auxiliares idem, idem, já conhecem a mãe e a avó desde sempre, quanto mais a miúda. Enfim, reunidas as condições ideais para a coisa ser pacífica. Mas não, como a minha filha é do contra e tem um feitiozinho já bem conhecido de todos (nem vale a pena dizer a quem sai, que também já sabem!), o balanço do primeiro mês é......como direi......péssimo antes de chegar à escola e fantástico depois de sair da escola!!
Assim, resumindo, os dias da minha semana começam cedinho e em todos eles temos filme novo em casa, com direito a argumentos que nem vos conto, com dores de barriga intermináveis, com idas à casa de banho que dá p'ro dia todo, com os sapatos que estão apertados, com os ganchos que não servem, com a meia caneca de leite que demora 20 minutos a ser bebida, com a saia que está curta, com as meias que não ficam bem na camisola, com as calças que têm que ser leggins, com isto e com mais aquilo. É uma autêntica "guerra" as manhãs até às 9h. Às 15.30h, quando a vou buscar, faz de conta que não se passou nada, a miúda adora a escola, conta quase tudo o que faz, todos os dias trás músicas novas que, segundo a educadora, aprende à primeira, sabe os nomes de todos, da sala dela e da outra, diz o que almoça, quem se portou mal e quem se portou bem, quem chorou, quem não chorou, um autêntico relatório pormenorizado que só visto. Os recados também não escapam:
"Mãe, a Zeza disse para os pais verem as cabeças dos meninos por causa dos piolhos. Mãe, o que é um piolho?"
Para além de muitas coisas que já sei da minha filha, como é normal, sei agora que ela é uma autêntica fiteira, dramática até não poder mais....p'ra depois seguir com a vidinha dela como se não fosse nada. Tá bonito, tá.
Bjs, mãe
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