sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ninguém perdeu uma palete?!

se sim, eu encontrei-a. Logo pela fresquinha, 6 e picos da manhã, na A8. Ora, é o lugar ideal para se perder uma palete ou um trambolho enorme de madeira no meio de uma auto-estrada no breu da madrugada. E a quem lá deixou, fica aqui o meu sentido agradecimento por um hematoma no pneu e uma jante espatifada. À minha frente foram dois a encostar com o pneu retraçado, e eu, fresca e fofa, não fui a tempo de reduzir a minha velocidade cruzeiro e a sensação foi a de subir um degrau a 120 (a puxar para 140) klm/h. A distancia dos outros afortunados que hoje foram, como eu, ajudar os mercados do pneu deste país não foi suficiente para ver o mono e me desviar a tempo. Desviei-me o suficiente para rebentar o pneu por dentro e não por fora, e estragar uma jante em vez das duas. Devo ao bom estado dos sapatos do meu carro o facto de não me ter despistado. Se fosse, como muitos que por aí se encontram, pneu estilo fundo-de-tacho, liso e lustroso que só ele, acho que tinha dado umas cambalhotas jeitosas... Contas feitas, duas pantufas novas e uma jante a arranjar. Sim duas, que rebenta um, trocam-se dois, claro. Uma pechincha, portanto. Pechincha essa que vou amavelmente reclamar a quem, de direito, deveria certificar-se de recolher os perdidos e achados do meio da estrada...

Ju*

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