Adorava dizer que sou uma, mas não sou. E pior, devia até ter vergonha de dizer que cá em casa, é quase sempre assim [como a filosofia do quadro], mas na realidade não tenho! A verdade é que nem parece que fui criada pela minha mãe, que orgulhosamente inflama o peito para gritar que na casa dela "até a p*t@ da vassoura tem lugar!". Ao invés, escolhi aprender com a minha irmã. Quer isto dizer: poupar-me porque mais ninguém o faz! E assim é, especialmente no que toca a tratar da roupa. A roupa apanhada e dobradinha fica perfeita sem ser passada, pelo ferro passa o mínimo e o indispensável, como roupa de vestir [e nem toda] e outros que tais. Turcos, lençóis?! Deixei-me disso e ainda me dói a alma quando apanho quem até cuecas e meias passe a ferro! Valha-me nossa senhora... E não quer isto dizer que a minha casa pareça uma ilha roubada, porque inclusivamente quem cá vem já me perguntou se tinha empregada, porque estava tudo tão limpinho e arrumado. Boa. É mesmo essa a ideia, mais por menos. Certo é que acredito que a casa tem que nos servir a nós e não nós a ela, não sou escrava dos meus aposentos nem pretendo cair em paranóia... Isto é só um desabafo e um aliviar de carga de consciência de quem tem uma pilha de roupa para passar e todos os santos dias de há uma semana para cá arranja uma desculpa para não passar por ela... E só por causa das tosses, hoje é dia de Madagáscar com a piolha e outros crescidos. Querem melhor desculpa? Todos ao cinema, que a roupa pode esperar!
Ju*
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