quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dia da Liberdade


É verdade que foi, provavelmente, uma das revoluções mais "pacíficas" de que há memória. E também foi só há quase quatro décadas. E nessa altura, entre muitas outras atrocidades, usar isqueiro era só com autorização, haviam mulheres que não se podiam casar e os "bufos" ganhavam dinheiro e regalias só por denunciarem "afrontas" ao regime. Ah, é verdade, e os maridos, nalguns casos, também podiam matar as esposas!

É por isso que este é, provavelmente, o dia mais importante do ano, todos os anos, e é também por isso que cada um faz e diz o que lhe der na real gana e sempre que lhe apetecer, seja político, militar, médico, desempregado ou capitão de abril. É por isso que, hoje e sempre, cada um é que sabe se assiste, ou não, às cerimónias de comemoração, se está disposto, ou não, a partilhar a assembleia com "criminosos" que estão empenhados em "assassinar" o estado social e a democracia. Eles é que sabem, são livres e não precisam de protagonismo. E ainda bem, seria impossível fazer concorrência ao chefe do governo.

Bom feriado e viva a liberdade.

Bjs, mãe

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