quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TP 1973

foi o voo que me trouxe hoje, sem bilhete de regresso, da cidade do Porto. Hoje dei por terminada a minha viagem pendular, de ir e de voltar, entre o Tejo e o Douro. Há muito que as partidas tinham sempre previsão de regresso, mas desta vez, venho par ficar, e para aguardar, por mais uns dias destes [felizes e viajados] anos, que seja o Porto a vir até mim. E ficar aqui, comigo, fazer do perto ainda mais perto, e poder refrear um amor feito de saudades que medem 300 km de distância. A ansiedade ferve, e o meu sorriso continua largo como o rio. O nosso, o meu rio, como Ele me dizia de quando em vez. Mas há ainda uma nostalgia latente, um sentimento de perda nos tantos ganhos que se avizinham. Para trás fica um cenário edílico. Um palco de uma história de amor, tão grande, tão nossa... Cidade de paixões. Que nos juntou, que nos acolheu, que nos abraçou. Será sempre o meu, o nosso, tipping point. O ponto de viragem, o primeiro dos muitos passos por esta caminhada que nos leva de mão dada pela vida. Ontem no Porto, hoje por cá, seremos sempre o espelho dos felizes e afortunados acasos que esta tela nos proporcionou. E, por tudo isso, para mim, será sempre a minha, a nossa origem. Fica um até já, ou até breve, a esta Antiga, mui Nobre, sempre Leal e Invicta cidade do Porto.


Ju*

home, sweet home

da minha eterna incapacidade de escolher, veio uma sugestão: design de interiores. Alguém me vendeu a ideia de que poderá ser uma solução, não só não tão exorbitante quanto se imagina, como até pode sair até bem mais económico do que correr mundos e fundos por um móvel, por um tapete, por um espelho.. Que, contas feitas e tudo somado, dá um belo estrago na carteira, já para não falar na canseira [ando exausta só de ouvir a minha mãe falar em tupperwares, copos, pratos, ir aqui comprar isto, ir ao IKEA buscar aquilo, ver as louças não sei onde... Imaginem quando for para conciliar as sugestões ao ouvido e as deslocações geográficas...] de andar à procura sabe Deus do quê. Mas este é um mundo que só conheço pelo que vejo da SIC Mulher, e o que eu não dava para ter uma catrafada de Queridos lá em casa... Alguém por aí que ja se tenha familiarizado com um projecto destes? Ou conhece uma amiga da amiga, ou tem assim uns maravilhosos contactos.. Daqueles em bom e barato? Alguém, humm?

Ju*

domingo, 25 de setembro de 2011

Gostei......

......particularmente da tentativa do Fucile em explicar como é que o Cardozo tinha feito para lhe dar um pontapé no c*!! Quer dizer, ele bem tentou dar-lhe, mas felizmente que o sr. do apito percebeu que não passou só das intenções e distribuiu os amarelos. Caso contrário, o jogador que se diz agredido no c*, com a potência do remate do suposto agressor, estaria neste momento em estado, como direi......


A língua portuguesa é tramada!!


Bjs, mãe

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Duelo de gigantes




Parece que desta é que foi, o plantel do J.J. chegou são e salvo ao Norte. Desta vez não houve calhaus, deve ter sido da crise, o pessoal do costume decidiu que mais valia ir ganhar uns trocos para poder manter a sporTV. Acho que fizeram muito bem, assim não morreu ninguém, também ninguém se chateou e logo à noite, dentro das quatro linhas que é o que conta, veremos quem tomba primeiro.

Da nossa parte, o entusiasmo e nervosismo do costume, os desejos também: que seja um bom jogo, só com 22 jogadores, que ganhe o melhor, que o melhor seja o glorioso.

Carregaaaaaaaa BENFICA!!

Bjs, mãe

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Justa causa!!

Então agora a nova "coqueluche" do governo de coligação é alterar o conceito de despedimento por justa causa. Isto, de facto, não é de agora, eu é que nunca pensei que os senhores fossem avançar com isso justamente agora. Isto é, se tudo correr bem e como eles querem, os patrões vão poder mandar o "zé povinho" embora caso os objetivos e a produtividade não correspondam ao que está estipulado. Ora trocando isto tudo por miúdos que é mais fácil, ainda que se esteja aqui a falar de gente muito crescida:

Numa fábrica de conservas o patrão diz à senhora da máquina de embalar, que a partir de hoje passa a tratar da contabilidade. "Mas eu não sou contabilista, não percebo de números." "Ai é, não cumpres o objetivo? Então estás despedida por justa causa!".


No gabinete de arquitetura, o patrão manda o responsável do departamente financeiro ir desenhar uma moradia unifamiliar de três pisos, com muita atenção à legislação por causa das acessibilidades. "Desenhar uma moradia, mas eu sou economista!" "Ai não desenhas a moradia, não fazes o que te mando. Isso quer dizer que não cumpres o objetivo! Estás despedido por justa causa!".


No stand de automóveis, o responsável de vendas não atingiu os objetivos do mês, a produtividade e o volume de negócios baixou 30%, e se calhar até foi porque realmente as pessoas precisam de comer ao invés de comprar carros! Despedido por justa causa!


Numa grande superficie, a chefe responsável pela livraria foi colocada no talho, porque alguém se lembrou! Pois claro que são secções que têm tanta coisa em comum que a chefe não cumpriu os objetivos propostos! Despedida por justa causa!


E podia continuar que nunca mais acabava. O que não falta pelo país são patrões sedentos, injustos, mal intencionados e desumanos, que na primeira oportunidade não hesitam em atirar os trabalhadores borda fora. Esta é só mais uma oportunidade para lhes facilitar a vida, e das boas.



Bjs, mãe

FCPorto vs SLBenfica

Estamos nós de volta às considerações sobre futebol, para relembrar aos fantásticos seguidores que amanhã é dia de jogo grande. Quer dizer, nós que por aqui suspiramos e sofremos pelo glorioso, assim desejamos e esperamos que aconteça. É claro que do querer até ao acontecer via uma distância consideravelmente enorme, por isso, o melhor mesmo é não antecipar grandes coisas, até porque não temos a certeza do estado em que a equipa das águias chegará ao território inimigo.

Ó pá, pronto, já sabemos que as pedritas nunca faltam, mas até era interessante o filme ser um bocadinho diferente. Que é como quem diz, a ver se não se partem vidros e nem morre ninguém, vá! Ou melhor, a ver se os inúteis do costume vão trabalhar em vez de andarem a fazer tiro ao alvo. Boa!

Bjs, mãe

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Alberto, o grego!

já estou como diz a minha amiga MIR: e continua a receber por cada vez que passa na casa de Partida? Neste Monopólio os porreiros somos nós...

Ju*

ai oh pá, tão bom!

Cão Azul, pois claro...

Ju*

habemus Nespresso!

e um aspirador a àgua, e uma máquina de lavar loiça, eeee cestos e vassouras e esfregonas e baldes e cenas afins. Eeee com isto temos também a esperançade ter entretido e acalmado a euforia de mudanças da minha mãe por mais uns dias [não está nada fácil. nota: quem está a mudar-se sou eu!] Eu por outro lado estou felicissima por ter tirado dois quartos de chão flutuante e já ter metade de um assente. Uffaa! É giro, é giro mas cansa com'ó rai'co parta!

Ju*

terça-feira, 20 de setembro de 2011

é uma dúvida que me assiste

em relação à casa dos segredos, lia eu uma reportagem numa qualquer revista de bordo, ou Correio da Manhã, o que seja... E questiono-me: porque razão serão 90% dos concorrentes do norte?!


Ju*

a minha vida agora é isto


Ju*

Confiança política??!!

Mas ainda ninguém se lembrou de atirar aos crocodilos aquele DITADOR que mais parece um sapo, (não só porque tem o mesmo aspeto, mas também porque é repugnante) que manda e desmanda na "nossa" ilha, que mexe e remexe nos "nossos" bolsos e continua a agir como se não fosse nada com ele. Pergunto aos madeirenses onde estarão com a cabeça, pergunto se são pouco inteligentes ou se estão cegos e aproveito também para perguntar ao PSD, que infelizmente governa este país, do que é que estará à espera para retirar a confiança política a este CRIMINOSO?
Até gostaria de responder a esta última questão, mas é preferível não o fazer.
Bjs, mãe

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E de Budapeste para cá

Foram 3. Seguidos. Passageiros, todos diferentes, todos com a mesma conversa:

PAX: Olhe, desculpe...
Eu: [sorriso] diga-me..
PAX: Já alguém lhe disse que é muito parecida com a Penélope Cruz..?
Eu: Se eu lhe disser que é, mais ou menos, todos os dias, acredita?


Tem dias que até os/as antecipo... "ahh é tão parecida com a.." e eu remato "Penélope Cruz?! Já sei...tenho ouvido dizer..". Há uns tempos desenjoei: enquanto fazia demonstrações na cabine um passageiro norte americano interrompeu e disse-me "sorry, you look like Salma Hayek!" [e eu a pensar para mim "olha, não é a Penélope hoje!?"].

Ju*

em compensação

existem dias [ou tripulações] assim. That make every day worth the ride. ;)

Ju*

no ordinary day




ontem o dia foi longo: daqui a Budapeste, e de Budapeste aqui. É um daqueles que custa a passar... E aparentemente normal, como todos os outros. Deixou de ser no momento em que um passageiro se apagou, literalmente, aos meus braços. Ao aproximar-se, quase sem cor, para me pedir uma água, percebi de imediato que algo não estava bem. Não tive tempo de perguntar uma segunda vez, e o senhor, caí na minha direcção. Valeu-me um outro passageiro, que minutos antes tinha ficado à conversa comigo na Galley de trás. Em momentos em que o português não existe, e o inglês é muito ruím, a comunicação deixa de ser uma grande bengala para passar a ser o maior estorvo. Pedi ajuda, pedi a presença de um médico se possível, fiz o que me compete nesta situação: ser um bocadinho mais do que "hospedeira". Digo isto porque às vezes sou psicóloga, outras saco de pancada, outras bombeira, ou neste caso, socorrista ou paramédica. São estas alturas que fazem cento e muitas pessoas ver a coisa de maneira diferente. Na aflição, alguém tem que fazer alguma coisa além de aglomerar num mesmo sitio, por si já demasiado pequeno, e sufocar o senhor. Lá descobri um terapeuta de Reiki, que tentou a sua sorte, enquanto eu já corria de garrafa de oxigénio em punho. Cocktail maravilha. A cor voltou, os olhos abriram, e a situação acalmou.. Por esta altura era a esposa que estava pior que o passageiro em causa.



São picos. Alturas em que é preciso pensar, actuar, e acima de tudo, ter a destreza e sangue frio para fazer aquilo para o qual somos [arduamente] treinados. E passamos a ser vistos como algo mais do que bagageiros [que não somos] ou dadores de bandejas. Porque azares acontecem [e já aconteceram, efectivamente]: embolias, ataques cardíacos fulminantes, picos de glicémia, doença súbita, tudo o que mata pessoas dentro de um avião. E não se enganem, mata mesmo. Porque este passageiro saíu pelo próprio pé e grato, mas outros houve que já saíram num saco. E é para [fazer todo o possível por] evitar desfechos destes, que nós, assistentes e comissários de bordo estamos por lá. Mais do que servir chá ou café, mais do que ouvir que a comida no "nosso restaurante" [há quem insista em ver a aviação assim: pela gastronomia] é muito má, mínima, intragável, é pela segurança que somos tripulantes, e é também por ela que somos preparados, puxados e treinados até aos limites físicos, conduzidos ao limiar do ataque de nervos, porque existe um sem fim de situações que nos podem fazer desistir, e isso não é opção. Dias normais são todos, estes são só mais animados, na medida em que o show atraí mais e melhores espectadores, que podem, além de olhar, ver.



Ju*

CR7

Este país pequenito aqui plantado à beira Atlântico, tem tanto de bom como de péssimo. Eu, que até sou patriota acima da média, consigo ver tanta trafulhice por aqui mas tenho ainda mais capacidade de observar o que significa ser português, aquilo que de excelência se faz por cá, ou aquilo que de excelência, alguém de cá faz noutro sítio qualquer.


Se não tivesse a certeza que a maioria das pessoas não dá a mínima importância a isso, até me dava ao trabalho de citar exemplos das mais diversas áreas, das artes à engenharia passando pela ciência, tecnologia ou literatura. Mas não, vou falar apenas de um caso, que por acaso também toda a gente fala, ainda que não diga nada de jeito nem aquilo que verdadeiramente interessa.


Começo por perguntar se alguém viu, ontem, o "documentário" feito com o Cristiano Ronaldo que passou na sic, em horário nobre? Não gosto de falar por ninguém, mas aposto que foi um dos programas com menos audiência. Já eu, que vi com muita atenção, fiquei fascinada com aquilo que por lá se fez. Isto é engraçado, porque vem a propósito daquelas declarações que ele fez e, posteriormente, dos comentários (em blogs e outros sitios mais) de uma fatia consideravel de gente parvinha que aproveitou a deixa para dizer mais um bocadinho de mal do rapaz: "é convencido, não é humilde, tem que se ver ao espelho" e outras babuseiras assim do género.


O homem foi escolhido para um estudo interessante, não porque é famoso à escala planetária nem porque aparece em tudo o que é notícia, mas porque é para lá de muito bom naquilo que faz, porque é um dos melhores atletas do mundo a todos os níveis (como, aliás, ficou provado ontem), porque é completo, tem uma performance quase perfeita, é rápido, eficaz, inteligente, é dos jogadores que mais golos marca, não sendo ponta de lança. Posto isto, não percebo porque é que as pessoas insistem em desdenhar do que é bom, em dizer mal de quem faz quase tudo bem na profissão que exerce. Sim, porque aqui é que está o cerne da questão, é que quando se fala de Cristiano Ronaldo, a tal fatia de povo mesquinho e retrógrado só se preocupa com o dinheiro que ele gasta (mesmo sendo dele!), com quem ele anda, com o que é que ele diz, quem é que ele "sustenta" (pois se não ajudar a família, haveria de ajudar quem?) e tantas outras coisas mais. Não deveria antes preocupar-se em ver com olhos de gente um jogo do Real Madrid, ao invés de ir comprar a "Nova Gente", a "Caras" ou a "Lux"? Mas o que é que interessa o que é que ele faz nos tempos livres, se dentro das quatro linhas é o melhor dos melhores e é português?


Graças a Deus e a todos os santinhos, que as mentes brilhantes que fabricámos neste cantinho europeu (por enquanto!) só têm mesmo em comum connosco a língua de Camões, porque em tudo o resto degeneraram e ainda bem, sobretudo na inteligência e mentalidade. Por cá, a tal fatia vai-se dedicando a alimentar o discurso patético e a estar atenta às coisas mais insignificantes da vida. Eu, como não me integro nessa franja, admiro e orgulho-me do Cristiano Ronaldo e de todos os outros portugueses que elevaram, e elevam, a nossa pátria além fronteiras, que representam o país onde nasceram, mesmo que o país se esteja a borrifar p'ra eles. A quem não concordar comigo, só posso mesmo concordar com ele: "São invejosos. É a única explicação."



Bjs, mãe

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Obrigada :))


Não é para qualquer um! Vinte mil visitas em pouco mais de um ano de existência é obra. Obrigada a todos e continuem por cá :)
Bjs, mãe

acho [lhe] graça

pelo fascínio que tem por tudo o que é pequenino. Quando fica a olhar para as coisas e diz "tão pecaninoo, tão fofinho!". É muito giro, quase que se emociona. Não sei bem porquê, mas engraça sempre com tudo o que é ou em tempo foi de outras dimensões. Costumamos dizer-lhe como ela era em bebé, e de como era gira e sosssegadinha [tendência que se veio a inverter severamente!] e ela ouve e fica toda enternecida. Segundos, minutos depois, já a conversa passou, e sai com um "oh tia sabes que quando era bebé tinha um pézinho assim [e exemplifica] tão pequenininho!". Com a escola o fascinio extrapolou-se! Lá, TUDO é pequenino: as mesas, as cadeiras [quando era mais pequena ela meteu na cabeça que na mochila tinha que levar livros, cadernos, lápis e.. uma cadeira! porque as grandes não serviam para ela... já era tão gira e perspicaz a minha sobrinha], os armários, a sanita [aqui a emoção é ainda maior]!! E dizer isto tudo de olho azul muito aberto, um sorriso malandreco e cheia de si mesma, é daquelas coisas ;)


tia, Ju*

mas as perspectivas são boas!

a avaliar pelo primeiro dia, o de ontem, a coisa avizinha-se cor de rosa! Certo que foi mais de festa, com pais à mistura, e muita galhofa, mas eu, não estando presente, adorei saber pela miúda como tudo se passou. Olhava para ela e quase me emocionava de tanta euforia com cada detalhe, cada apontamento, pormenor.. "eu portei-me tãaao bem tia, sou muito crescida!". E já só falava em como ia aprender a ler [porque a educadora lhes ofereceu um marcador de livros, ora, faz todo o sentido na cabeçinha dela que seja para dar uso dentro em breve], como é tudo tão giro e pequenino, como foi à casa de banho sozinha, que vai começar a almoçar fora, como no restaurante do avô João mas na escola que tem mesas baixinhas e cadeiras pequeninas "e amanhã é dia de hamburguer!! humm..", e de como tem lá uma educadora muito gira e uma senhora a ajudar que "tem um cabelo igual ao da avó 'Zabel [curto, portanto]. Já é muita informação, mas assimilada com grande entusiasmo, o que nos descansou um pouquinho a todos. Largar a zona de conforto [mãe, pai, casa..] não é fácil mas é como tudo: primeiro estranha-se, depois entranha-se! Aposto que ela hoje chega outra vez a falar no Duarte e no António [ao que parece já se fitou em dois amiguinhos] e nos disparates que fizeram, e de joelhos encardidos e roupa cheia de tinta de tanta brincadeira... Ah, e sem esquecer que hoje o desenho é para mim! [que a tia também merece]!


Ju*

O 1º dia de escola - parte 2

Na altura em que escrevo, já tive na iminência de ter, pelo menos, três ataques cardíacos! Hoje deixei a princesa loura (como já é conhecida na escola) de manhã na escolita e a coisa não foi bem como ontem, e como o telefone já tocou três vezes......não sei se estão a ver!! Era o dobro dos meninos, a educadora, que é um doce, lá safou a coisa mas a mãe, que sou eu, saiu de lá numa angústia de dar dó!! Quem ler até parece que a miúda ficou a berrar, agarrada ao meu pescoço, mas não, não ficou muito à vontade, fez beiça, largou umas lágrimas por outras mas a coisa lá se deu. Ela até queria ficar, mas a mãe é que não podia ir embora! Pois......já sabemos que não pode ser, já sabemos que é mais difícil para os pais do que para os meninos, já sabemos que é normal ser assim nos primeiros dias, já sabemos estas coisas todas mas eu é que sei como é que estou!! A minha vontade, apesar dela até ter ficado sem problemas de maior, era ter voltado para casa com ela "pendurada" em mim e passar a manhã e o resto do dia, tal e qual como todos os outros, a escola que se lixe!!!



Mas pronto, ossos do ofício, resta esperar que as horas passem à velocidade da luz, enquanto eu vou deambulando, perdida, para a poder ir buscar. Até lá, o melhor é ir respirando fundo para ver se a ansiedade se esfuma e preparar-me para almoçar forçosamente a dois. Coragem, que isto há de passar :(


Bjs, mãe

domingo, 11 de setembro de 2011

9/11

hoje comemoram-se [eu diria, lamentam-se] os 10 anos da tragédia que viria a mudar a aviação tal como a conhecíamos. E para nós, tripulantes da aviação civil, seja em Portugal, nos EUA ou em qualquer parte do mundo onde descole um avião, é um dia de luto. Dia de pesar sentimentos, possibilidades, impotências. É um dia em que a farda não tem assim tanta cor, que o aeroporto fica mais cinzento, que o "escritório" [como lhe chamamos, ao avião] é olhado sob outro ponto de vista: o de míssil, de arma de arremesso. São tantas as incompreensões no que comporta à segurança aeroportuária, às exigências para entrar para o lado "ar", para dentro de um avião, os comportamentos de desprezo quando alguém apela às normas de safety e security. Lembremo-nos deste dia, em que um descolar como qualuqer outro, para mim, andanças de cada dia, foi para muitos o último. E da agilidade com que se toma um avião, e com um golpe colossal, se muda a história de uma nação. Ainda hoje, as imagens me transtornam, os testemunhos me emocionam, e ainda hoje, como sempre, o que mais me revolta é a cabeça doentia de quem consegue engendrar uma coisa destas...


E dito isto, estou em Zurich, de partida. E mais uma vez, no aeroporto, vamos passar a segurança de sempre, embarcar, fazer todos os checks ao avião, receber passageiros, voltar a assegurar que tudo está em conformidade, e, por fim, descolar em plena segurança com uma rota traçada e um [e só um] único destino: a cidade do Porto. Mas ao contrário de todos os outros, ontem, ou antes de ontem, este não é um dia normal dentro do avião... Porque há 10 anos, para alguns colegas, com a mesma rotina, não foi.


Ju*

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O 1º dia de escola

Na prática clínica habituamo-nos a dizer que cada caso é um caso, cada criança é uma criança, cada mãe é uma mãe. Na realidade do dia a dia, à medida que eles crescem e surgem novas etapas e novos desafios, a coisa funciona exatamente da mesma forma. Assim sendo, e tendo em conta que tudo se desenvolve dentro dos padrões ditos normais no que respeita à relação mãe-filho, não deve haver ninguém que interprete melhor os sinais, que antecipe melhor as reações e que prepare melhor as mudanças, do que a MÃE.
Ora, conhecendo eu o meu rebento, a tarefa dos últimos meses tem sido a preparação para o primeiro dia de escola, o primeiro de todos e para todos. E funciona. A loura de olhos azuis tem três anos e meio mas gosta destas coisas, de conversar sobre os assuntos, de ouvir da mãe e não só, as coisas boas que as mudanças lhe vão trazer. Aconteceu assim com as fraldas aos dois anos e pouco, com a chucha há cerca de quatro meses e agora com a escola. A tarefa não tem sido árdua, a miúda, apesar de talhada para inventar disparates atrás de disparates, é inteligente e esperta que nem vos conto, compreende extraordinariamente bem as coisas, dá opiniões, pergunta e até tem algumas teorias!
Tem sido, portanto, uma "terapia" para as duas e, no caso da mais pequena, as evoluções são óbvias, pelo menos no que toca ao "discurso"! Temos superado etapas e agora estamos na fase boa da curiosidade. O melhor mesmo é deixar-vos a dita evolução positiva, expressa tal e qual, sem tirar nem por:
1ª ETAPA: " Mamã, eu não quero ir para o Algarve. Depois já sei que tenho que ir para a escola!"
2ª ETAPA: "Mamã, não quero ir para a escola."
3ª ETAPA: "Tá bem, eu vou para a escola, mas só se não tiver professora!"
4ª ETAPA: "Mamã, a educadora pode ensinar-me mas faço tudo sozinha, tá bem?"
5ª ETAPA: "Mamã, será que vai ter muuuuiiiiitas tintas, e bonecas pequenas e grandes, será?"
Ser mãe não se explica. Eu vou gerindo a ansiedade e a angústia, vou desapertando o nó no peito, até dia 14, que é o dia. E neste dia, espero e desejo, que não me custe a respirar.
Bjs, mãe

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

tornei-me assídua (novamente)


Ju*

e porque nem só de desgraças se faz a vida

hoje foi dia de mimo. Já que por aqui a derme desespera por hidratação, decidi então entregar-me nas mãos da minha cunhada, Mãe do Du, para um tratamento absolutamente delicioso. Hanakasumi, da Sothys. E, por aqui, se se gosta, recomenda-se. Este tratamento combina a exfoliação e hidratação corporal, com um ritual de relaxamento que me fez querer passar lá a noite de tão mole que fiquei. As propriedades e aromas passam pelo pó de arroz para a exfoliação e flor de cerejeira na hidratação, um bombom. Muito se fala de cozinha e iguarias de deixar àgua na boca, mas se decidirem alimentar o corpo, entreguem-se a este pequeno prazer.

Ju*


Instituto de Beleza Maria do Carmo
Rua Dr. Carlos Galrão, 9
2640-467 Mafra
261 815 936

Boca do Inferno

A propósito, já leram a "opinião" do Ricardo Araújo Pereira? Ceci n'est pas un riche, a não perder.
Bjs, mãe

Dito de outra forma, que eu não sou socióloga!!

Ainda sobre a taxa para os mais afortunados e o gesto dos milionários franceses, alemães e por aí fora, li assim, já depois de escrever sobre isso:
"...é uma boa jogada de antecipação. Oferecem-se antes que lhes peçam ou os obriguem. É uma boa estratégia, são inteligentes! Os nossos milionários, e não hão de ser tão poucos, são, como já tive oportunidade de dizer, ricos e mal agradecidos! São arrogantes e, tudo somado, pouco inteligentes, é pena!"
Isto foi, portanto, escrito por Manuel Villaverde Cabral, sociólogo, na revista Visão da semana passada. Veem então que o senhor concorda, em parte, comigo!! Mas como eu sou mais grosseira nas palavras, exagerei numas coisas e esqueci-me de outras, comparativamente às declarações transcritas, faltou-me mencionar a burrice do tal multimilionário, ou pouca inteligência, vá!!
Bjs, mãe

Querida Júlia!

Tema de rodapé: "hoje elegemos o 2º semi-finalista do TOP GASOLINEIRAS!". TOP GASOLINEIRAS!?!? Oh valha-me Deus... O que é isto?! Importante ainda de referir que no júri temos o Toy e a Rosinha [acho que alguém que canta verdadeiras pérolas de envergonhar o Cheirar o Bacalhau do Saúl.. Qualquer coisa que envolve Levar no Pacote: medo!] ! Que bonito o que melhor se faz da telivisão em Portugal.. Achei importante partilhar isto com vocês prontos...

Ju*

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Que coisas esquisitas!!

Parece que lá na Marinha Grande houve um problema de eletricidade. Ainda por cima foi no estádio onde decorria o jogo U.Leiria-FCPorto. Segundo ouvi dizer foi numa altura porreira, porque a equipa da casa estava em vias de igualar a partida e assim sempre deu pr'os visitantes se reorganizarem e redefinirem o esquema tático. E não é que ganharam 2-5!!!
Apetecia mesmo dizer qualquer coisa sobre isto, estava só à espera que o jogo acabasse!!
Bjs, mãe;))

Banana frita

Assolada por isto, com vontade de fazer aquilo........ de vez em quando também me dá dessas coisas e de quando em vez passo mesmo à ação enquanto o diabo esfrega um olho. Reparem só no que aconteceu hoje: enquanto observava as bananas na fruteira e pensava no que podia fazer com elas, dei por mim já a derreter um bocadinho de margarina numa frigideira onde, assim num abrir e fechar de olhos, as bananas que outrora tão arrumadinhas no lugar da fruta, já estavam a dourar em metades cortadinhas a preceito (é que nem me lembro de as descascar!!). Virei-as p'ra um lado, depois p'ro outro, baixei o lume e polvilhei-as com açucar e canela. Por fim, reguei-as com uma quantidade generosa de batida de coco e voltei a aumentar o lume até o molho ficar espesso. Coloquei a divina sobremesa num prato e pronto.........foi assim que acabou o nosso almoço de hoje aqui em casa. Mas descansem lá que eu tive o cuidado de controlar o relógio, é que antes das duas da tarde a dieta diz que ainda se pode petiscar destas coisas!!
Bjs, mãe

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ando assolada por isto

por uma vontade doida por me enfiar na cozinha. Doces, salgados, cozidos, estufados, tudo. De blogues a programas de tv, do Jamie à Nigella, passando pelo Cook Yourself Thin, vou petiscando de uns e de outros, e mais do que água na boca, abre-me o apetite de fazer. Pode ser sol de pouca dura, mas lá que me dá um gozo tremendo meter a mão na massa, lá isso dá [sempre deu].


Ju*

da Harmonia

Ju*

gosto disto

a propósito dos comentários ao post anterior, da autoria da minha irmã: gosto de ver. Gosto do fair-play, da harmonia possível entre opiniões divergentes, entre ideais que se confrontam. Gosto porque eu talvez partilhe a visão de ambas, bebo uma noção daqui, outra dali, e crio a minha [sem ter que ofender alguém, como se passou recentemente comigo]. Se por um lado já fui 'apedrejada' por contribuintes que vivem iludidos com a forma como levo a vida [profissionalmente, leia-se] e atacada por pensamentos e palavras de falsos moralistas e patriotas de conveniência, por outro acredito que a situação dificilmente é equalitária. Claro que 20% para uns, pode significar muito mais que para outros [um bocadinho como o spot publicitário da Chico, 1% para os mais pequeninos pode efectivamente ser muito...], mas por outro lado, o que é alcançado com esforço e dedicação, não deverá ser agora esquecido: existem estatutos adquiridos e recompença assim o espelha [eu, a titulo de exemplo, não acredito, como a maioria dos meus iguais, que deva ajoelhar-me no milho por receber o recebo pelo que faço, e faço com gosto. Infelizmente há quem me aponte o dedo, a mim e à minha classe]. Mas o importante a retirar daqui é a boa convivência entre duas formas diferentes de ver o mesmo quadro, que no fundo é para qualquer uma delas escuro como breu. Copo meio cheio ou copo meio vazio, é só escolher. Gosto de ver acontecer [o que às vezes dificilmente se acredita que ainda seja possível ;)].

Ju*

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vá p'ro raio que o parta!!

A propósito das supostas medidas para "praxar" os mais ricos, vieram a público diversas opiniões e reações, controversas (p'ra mim não, claro, até porque eu acho mesmo que a melhor taxa p'ra eles seria, no mínimo, 50% da fortuna dividida pelos mais pobres) e algumas mesmo com sinais de quem está a ser muito ofendido com a ideia. Uns concordam, outros são mais comedidos nas palavras, outros mesmo escandalizam-se com tamanha ousadia de alguém tocar nos seus milhões. Entre estes últimos, conta-se, pois claro está, o senhor cuja fortuna expressa em números eu, confesso, tive dificuldade em ler. Ele disse assim: "Eu não me considero rico, Sou trabalhador."
Ora, pensem comigo. Perante isto, eu só me apetece dizer para este senhor se ir encher de moscas (no sentido literal do termo!) lá p'ra uma terra em África onde morrem milhares de seres humanos com fome diariamente, a pé descalço, sem um tostão furado e só com a roupinha do pelo. Enquanto pensava na vida, porque não lhe iria certamente faltar tempo para isso, podia ser que lhe desaparecesse a sua tamanha arrogância e falta de humanidade, podia ser também que lhe passasse a vontade de gozar com as pessoas ao proferir declarações inúteis, ofensivas e monstruosas, como se estivesse a falar para uma classe de alunos da pré-escola.
É impressionante perceber que as fortunas tornam as pessoas chatas, cegas e amnésicas também. Isto porque enquanto pensam somente na melhor forma de continuar a aumentar o bolo, esquecem-se que o fim é igual p'ra todos. Seja pobre ou rico, vai deitado meu senhor, tal como qualquer outro. Mas por agora, vá mesmo p'ro raio que o parta!!
Bjs, mãe

olááááá!

Está a chegar [a revolução do fitness] a Oeiras. Quem mora por lá? Quem trabalha por lá? Quem quer experimentar mais esta [boa] vertente da Virgin? Por aqui gosta-se e recomenda-se!

Ju*


bom dia Piscuíns!

Ju*

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

comprinhas de hoje

carteira XXL e sabrininhas pantufa - como eu gosto. Tudo na Parfois.


Ju*

da desidratação

das ultimas vezes que visitei perfumarias [um perigo, valha-me Deus e a carteira quando se me aparece make-up, cremes e afins pela frente] a conclusão das senhoras em relação à tendência que ganhei de absorver as bases foi sempre a mesma: desidratação. Eu que gozo de uma pele fantástica, dizem os entendidos e os vendidos [quando me querem mimar], preocupa-me que a perca nas condições em que está, uma vez que a idade ainda é tenra! O meu trabalho não ajuda: o excesso de climatização, radiações, alterações de temperatura, não dão saúde nem à pele nem a nada, e para quem se maquilha [como eu] diariamente, as regras são básicas: um ritual de limpeza e de hidratação são a chave para o sucesso. Como amanhã é dia de me entregar na mãos da minha cunhada, a Mãe do Du, para uma [deliciosa e revigorante] limpeza de pele, hoje foi dia de investimento para o ritual futuro. E eis os meus novos bebés para me beijar ao raiar do dia, e embalar ao adormecer. Estée Lauder, [como sempre] pois claro.


Ju*

500 gr

foi este o número somado aos meus [suados e fabulosos] 56kg que levei de férias comigo. Nada mau. Entrei já a preparar o terreno, e a dizer para contarem com mais 2kg, 2,5kg a mais. E vou eu [de olhos semi-fechados] para cima da balança e diz a enfermeira: "Joaninha, nenhum drama: 56,5kg!". Eu acho que só da noticia perdi mais meio, que ia com a consciência pesadíssima! Afinal de contas mais de 500gr pesavam os pastéis de nata, as bolinhas de berlim, o pão alentejano, o queijinho...


Posto isto: continuação! E cheira-me que estes próximos dois meses trazem ainda mais agitação, o que também ajuda. Avizinham-se mudanças. Das boas ;)


Ju*

Fui às compras e.........



......entre iogurtes magros, legumes e mais legumes, queijinho mozzarela, fiambre de peru, pãozinho de fibras e outras coisas mais para reiniciar a dieta (coragem mãe, coragem!!), eis que dei de caras com estes produtos de encher o olho, que saltaram imediatamente p'ro meu carrinho de compras, não sei o que é que se passou!! Quando dei por mim já estava a pagá-los e depois, claro, ficava mal dizer à operadora de caixa que não sabia muito bem como é que aquilo foi ali parar. É que ainda por cima ficava tão mal no meio de tantas coisas light!! Enfim, tive que os trazer e pronto. O meu congelador está mais aconchegadinho e eu fico bem mais descansada!! Agora, p'ra quem ainda teve a ousadia de não experimentar, coloquem um crepe destes num prato, levem ao microondas um minuto e meio e depois coloquem duas bolas do gelado que se apresenta. Repitam esta sobremesa umas quantas vezes (uma caixa tem 6!!) e depois digam-me qualquer coisa!!
Bjs e bom apetite que eu por aqui vou resistir até não poder mais!!;)
Mãe