quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dizia a minha irmã...

Ainda há pouco, que afinal, a vida, aos 21, também pode acabar. Incrível não é? Sim. É claro que estou a falar do homicida confesso do colonista Carlos Castro. Nunca morri de amores pelo senhor, confesso, mas parte de mim jamais achará bonito que alguém morra às condições hediondas a que ele foi sujeito. Mas no meio disto tudo, o que mais me intriga é o que terá passado pela cabeça daquele miúdo para fazer uma coisa destas, ao ponto de nem se lembrar no que iria incorrer por estar a dar largas à imaginação (ou ao ódio) nos EUA, já que uma coisa é a justiça que faz por cá, outra coisa é conhecer uma sentença que vai de 25 a.. perpétua! A minha irmã põe a hipótese das drogas. Ela que é mais entendida da coisa diz que um estado de psicose ou um distúrbio grave de personalidade pode ser induzido por substancias. Não sei, mas é uma hipótese. Eu já não entendo o que é que fazem miúdos de vinte anos com gajos de 50 e 60, para mim, este caso ou o do Beauté com o namorado dele é a mesma coisa: os miúdos querem subir no mundo da moda, arranjam quem mexa bem lá e os ajude. É legitimo? Diz que sim. Depois é preciso é que ambas as partes estejam dispostas a isso. O Renato, pelos vistos, não estava. Pensou que estivesse. E a brincadeira levou-o a cometer a maior atrocidade da vida dele. E, até ver, a última.

Ju*

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem já trabalhou em saúde mental, quem já viu coisas que nunca imaginou, pode muito bem ter algumas explicações para isto...e a minha é esta.

São meras especulações de quem não conhece o caso, ainda que façam sentido e cientificamente são possíveis. Mas nada melhor do que um psiquiatra a falar sobre estas coisas.....e se ouvirem bem o que eles, que são médicos, dizem.....se calhar vão perceber que, afinal, até podem existir "justificações" para um crime destes...

De qualquer forma, penso que qualquer pessoa, por mais leiga que seja nestes assuntos, consegue perceber que ninguém, no seu perfeito estado de saúde mental, sem antecentes de crime, violência ou qualquer outro comportamento de risco, faz uma coisa, sequer, parecida com esta...

Bjs, mãe Tânia