quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

À efemeridade da vida humana

Que te bateu à porta. Que não te deu tempo, nem aviso prévio. Que te deixou sozinha. Que da noite para o dia te arrancou um pedaço de ti, o teu irmão. Que te fez sentir a pequenez e a insignificância do que somos. Do que é hoje, para deixar de ser amanhã. A ti deixei o meu abraço. E deixo o que acredito que precises mais agora, além d'Ele: de Tempo. Porque, dizem, que é o que tudo cura. Eu não sei se cura. Acredito mais que são feridas que não se fecham, mas sim cicatrizes com que se aprende a viver. E por ora, minha grande, grande Amiga, sobrevive-se.

Beijo no teu coração.

Ju*

4 comentários:

Anónimo disse...

Nada a acrescentar:(( Isto é uma grande angústia quando nos tentamos colocar no lugar....nem é bom pensar...

BJS, mãe Tânia

Cátia disse...

Obrigada plo apoio. O tempo nao vai curar, vai aliviar a dor e fazer crescer a saudade***

Joana Rolim disse...

E da nossa parte só podemos garantir que estaremos SEMPRE contigo para te fazer sorrir, para te enxugar as lágrimas, para confortar, para te lembrar que o Rodrigo vai sempre guardar o teu caminho e o dos teus pais, sempre perto, ainda que longe.

Adoro a minha amora silvestre

Joana Rolim

Ju disse...

Obrigada? Como assim? Haveria outra hipótese que não esta? Haveria algum outro tipo de apoio que não este? A amizade incondicional, o colo.. É o que tem que ser. É assim que sempre será. E esperemos que nunca mais nestas condições.

E a ti, toda a razão. Tal como eu também disse. Curar, claro que não cura. Traz o conformismo. Traz o hábito sem remédio. Um viver conformado com uma realida incontornável. E o tempo, é que o faz.

Já te disse que gosto de ti?*